terça-feira, 9 de junho de 2009

No entanto,todo homem mata aquilo que adora,
Que cada um deles seja ouvido.
Alguns procedem com dureza no olhar,
Outros com uma palavra lisonjeira. O covarde fá-lo com um beijo,
Enquanto o bravo o faz com a espada!
Uns matam o próprio amor quando ainda jovens,
Outros o fazem na velhice;
Uns estrangulam com as mãos da luxúria,
Outros com a mão de Ouro, O que é bondoso faz uso do punhal,
Porque a morte assim vem mais depressa.
Uns amam pouco tempo,outros demais, Uns vendem,outros compram;
Alguns praticam a ação com muitas lágrimas
E outros sem um suspiro,sequer: Pois todo o homem mata o objeto do seu amor E, no entanto, nem todo homem é condenado à morte.


Oscar Wilde

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